Apenas um dia de mobilização via redes sociais foi suficiente para juntar os R$ 40 mil necessários para o tratamento da pequena Cecília Correia da Rocha, de cinco meses. A novidade foi divulgada pela família no Instagram, na conta “eusouacecilinha”.
A mãe, que está com a menina em São Paulo, para consulta médica, publicou um vídeo nos stories, onde agradece o apoio de todos.
O caso
A menina, filha de um casal que mora no Fundo Canoas, em Rio do Sul, foi diagnosticada com um problema raro: a síndrome de Beckwith-Wiedeman. Por causa disso, órgãos como rim e fígado são muito maiores que o normal, há assimetria na cabeça e a língua é como se fosse de uma pessoa adulta. A descoberta veio durante a gestação, quando a mãe, Viviane, fazia o pré-natal.
Reverter os efeitos da síndrome é possível, segundo a família. Por isso foi lançada a campanha de arrecadação, para juntar os R$ 40 mil necessários. “A Cecília precisa fazer cirurgia para correção da língua, fonoaudiologia, fisioterapia e colocação de um capacete especial, que só é fabricado nos Estados Unidos”, conclui a mãe. O tratamento deve ser feito em Curitiba e São Paulo.
A família busca com urgência reverter os efeitos da síndrome já que, logo, devem surgir os primeiros dentinhos e a Cecília vai passar a ingerir alimentos sólidos.
A doença
A síndrome de Beckwith-Wiedemann é uma desordem genética rara na qual ocorrem: crescimento excessivo, defeitos congênitos, hipoglicemia neonatal e predisposição ao desenvolvimento de tumores de origem embrionária na infância. A probabilidade é de um caso a cada 17 mil nascimentos.
É possível detectar o problema no pré-natal, através de exames de ultrassom, como no caso da Cecília. No entanto, o diagnóstico é essencialmente clínico.
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