No encontro, organizado pelo SIMMMERS, com apoio da FIESC Alto Vale, o prefeito José Thomé afirmou que será verificada a viabilidade jurídica para uma parceria com o SESI na testagem dos casos suspeitos de Covid-19, utilizando-se o RT-PCR, considerado o mais ágil e seguro para obtenção do resultado (até 72 horas). Outra medida será um trabalho entre Secretaria Municipal de Saúde e entidades para orientar os empresários sobre os protocolos de atendimento adotados nacionalmente nas unidades de saúde e como as empresas devem proceder.
As medidas visam diminuir o período de afastamento do trabalhador que estiver com suspeita da doença e testar negativamente. "Essa é uma demanda de vários setores, não só da indústria. O primeiro motivo é a saúde, para deixarmos afastados os colaboradores contaminados. Mas se tivermos que afastar todos os casos suspeitos, por tanto tempo na espera do resultado, a economia será extremamente afetada, pois não conseguimos ter um fluxo de produção", comentou André Armin Odebrecht, vice-presidente da FIESC para o Alto Vale do Itajaí.
"Os procedimentos para o Covid-19 são mundiais e muito relativos ainda. Nós procuramos alinhar as recomendações de acordo com o perfil socioeconômico de Rio do Sul. Vamos estudar a possibilidade legal de firmar parcerias para a testagem e assim agilizar os diagnósticos", afirmou o prefeito, José Thomé.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Roberta Hochleitner, nos atendimentos na UPA os médicos verificam os sintomas, decidem se há necessidade de coletar material para exame e de tratamento com medicação. Mesmo assim, segundo recomendação do Ministério da Saúde, o paciente recebe atestado de 10 dias para isolamento, a contar a partir do primeiro dia dos sintomas. Com a proposta das entidades para agilizar o resultado do exame, a pessoa que testar negativo poderia voltar ao trabalho antes de terminar o atestado.
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